(*) Por Rômulo Pizzolatti, desembargador federal do TRF-4 Quando ingressei na Justiça Federal, há mais de 10 anos, fiquei surpreso ao saber que meu trabalho doravante se sujeitaria a um novo calendário, com dias e até semanas de paralisação remunerada, em total contradição com o desejo do povo de que a Justiça, se está condenada a ser morosa, ao menos não fique literalmente "parada". De 20 de dezembro a 6 de janeiro, inclusive, a Justiça Federal não funciona: é o chamado "recesso". Recesso para quê? Para orar ou para meditar">[email protected].............................................................. 662u43
Nota do editor - O artigo supra é 11 de fevereiro de 2002 e foi na época veiculado pelo Espaço Vital e pelo jornal Zero Hora. Na época, Pizzolatti era juiz federal de Porto Alegre. Atualmente é desembargador federal do TRF-4. O escrito voltou a tornar-se atual diante do projeto de lei apresentado pelo senador Eduardo Suplicy.